
Nunca trabalhei com idosos. Com excepção das minhas aulas na clínica, cuja maioria da população se encontra acima dos 55 anos, a minha experiência limita-se a crianças (e na sua maioria lóbinhos! ;p). No entanto, ontem tive a oportunidade de juntar estas duas gerações e recolher o sumo que daí adveio. Foi muito gratificante ver o Hamster a ganhar às damas a um mestre das tardes no banco do jardim, ou a Beija-Flor a aprender a atirar a malha com os campeões do lançamento da dita, a Tartaruga a mover com grande destreza as peças pretas, desbotadas e já sem pintas por ter sido ensinada pela rainha do dominó ou o Rato, concentradíssimo, a chegar à conclusão que o pião não é eléctrico e que para o pôr a rodar é preciso enrolar-lhe o fio da cabeça para o bico, como sempre se fez, como se continuará a fazer, como fazia há muitos muitos anos o Sr. Gonçalves...
A vontade de aprender entrelaçou-se com o querer ensinar e resultou numa manhã muito especial. Julgo que nenhuma parte de ambas as gerações o irá esquecer... Até porque ficou provado que só haverá Um futuro. Que será comum e que quanto mais for partilhado, maior será a riqueza dos dias que se seguem.
A vontade de aprender entrelaçou-se com o querer ensinar e resultou numa manhã muito especial. Julgo que nenhuma parte de ambas as gerações o irá esquecer... Até porque ficou provado que só haverá Um futuro. Que será comum e que quanto mais for partilhado, maior será a riqueza dos dias que se seguem.

Obrigada, Cátia :)
0 no cravo ou na ferradura:
Post a Comment