22 November 2006

O artesão

Este simpático diálogo a que assisti decorreu no Cafe di Roma, esse fantástico estabelecimento que há já algum tempo vive à sombra de glórias passadas.
(é esta a única razão que encontro para que uma suposta coffee house tenha um café tão merdoso...!)

Pois que, para situar os estimados leitores, tinha acabado de pagar um café e ao dirigir-me à mesa, apercebi-me que não teria onde depositar os restos mortais do prego no caixão. Assim sendo, voltei ao balcão para pedir um cinzeiro...
(faça-se aqui um parêntises: qualquer um dos empregados tinha pinta muito gay, coisa que eu já tinha topado desde que entrei na loja...)

Bicoita: Podia arranjar-me um cinzeiro, por favor?
Gay 1: Pedro, dá-me um cinzeiro...!
Gay 2: Não há cinzeiros, filho!
Gay 1: Oh querido, se não há, faz-se!

(...dizia o senhor, enquanto enchia um copo de café take away com água...)

0 no cravo ou na ferradura: