Imaginem um recém nascido descoberto morto, detro de um saco de desporto repleto de pedras, no leito de um rio. E se a esta horrenda imagem juntarmos a informação de que este bebé, já em decomposição, tem uma facada no peito...
A primeira ideia que surge na mente é:
A primeira ideia que surge na mente é:
Quem seria o monstro capaz de levar a cabo tal acção???
Pois bem...
Pois bem...
E se este tal "monstro" tiver sido uma adolescente de 15 anos? Como apelidaram os repórteres desta história, uma "all american girl", cheerleader, desportista, notas straight A´s, bonita e até possuidora dos tradicionais distúrbios alimentares (anorexia e bulimia)...
Durante 9 meses, esta rapariga, de 15 anos, e o seu namorado (sim... porque ninguém engravida sozinha) conseguiram esconder uma gravidez de toda a gente que os rodeava. Completamente. Fizeram um pacto de que não falariam a ninguém desta indesejada gravidez e para que não fossem descobertos, adoptaram algumas medidas indescritíveis, tal como o rapaz sentar-se na barriga da rapariga para que esta não fosse denotável à medida que ia crescendo.
Num dado dia, igual a todos os outros, a rapariga foi para a escola e começou a sentir as dores do parto, que se foram adensando ao longo do dia. Foi para casa e no final da tarde, no wc, deu à luz um menino, na sanita. Cortou o cordão umbilical e prendeu-o com um gancho de cabelo, porque se lembrava de ter lido que caso o cordão não fosse fechado um recém nascido poderia morrer esvaído em sangue. A criança não se mexia nem fazia barulho, segundo a progenitora. Limpou o sangue no wc e levou-o para o seu quarto. Desmaiou neste processo, provavelmente devido à grande hemorragia de que estava a sofrer, caindo sobre o bebé. Ao voltar a si, limpou-o e tentou perceber se a criança estava ou não viva, não chegando a qualquer conclusão.
A família da rapariga chamou-a para jantar. Ela pegou na criança, escondeu-a no armário e foi jantar com a mãe e as irmãs, não revelando nada do que se tinha passado. Ao voltar ao quarto, continuou sem conseguir concluir acerca do estado do bebé... E como não sabia se a criança estava ou não em sofrimento, procurou uma faca e espetou-a directamente no peito do bebé..Esta acção foi feita alegadamente para aliviar ou eliminar o sofrimento do bebé, Colocou o corpo num saco de desporto preto, escondeu-o novamente no armário e deitou-se para dormir.
Na manhã seguinte acordou e fez tudo normalmente, com excepção da sua ida matinal ao wc ter incluído a expulsão da placenta. Foi para a escola e voltou da escola. O namorado foi ter a casa dela, pegou no saco de desporto com o cadáver, encheu-o de pedras e atirou-o ao rio.
6 meses depois o cadáver foi descoberto por um mergulhador amador.
6 anos depois a jovem foi identificada como a assassina do bebé. Foi acusada de 7 crimes, sendo o mais grave de homicídio involuntário, visto que existiam indícios de que a causa da morte do recém nascido tinha sido o esmagamento aquando da queda da progenitora sobre o bebé durante o seu desmaio e não a facada.
O progenitor da criança foi condenado a 2 anos de prisão por obstrução à justiça e ocultação de provas.
Não consigo chamar mãe nem pai a estes jovens, confesso...
Acho que nunca quiseram ser ou jamais se sentiram mãe ou pai de um ser.
É uma história assustadora... Mas não consigo ver monstros... Só 2 adolescentes, também eles praticamente crianças, muito assustados...
Não consigo sentir qualquer ódio.
Só pena e compaixão pela rapariga.... Que agora reconhece o quão hediondas foram as suas acções e tem a coragem de as assumir, se arrepender e tentar dar alguma utilidade a esta história, para que não se repita com outros jovens de 15 anos.
Não obstante, deve ser razão de reflexão até onde o medo nos leva...
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