10 October 2010

Se a chama chega,
E ninguém chega à chama
Do que vale arder?
Se o barco parte sem velas,
De que serve a maré?

Não se mostra o trajecto
Quem parte para se perder
Não se dá boleia
Quem precisa de ir a pé

E é como quando pensas que estás a chegar
E não deste um passo

Onde eu estou, nada mais pode crescer
Eu sou assim, uma fénix a arder
São só os meus erros, é toda a minha culpa

Hoje até o ar anda cansado
Preciso de um enigma
P'ra pôr fim ao torpor
Não sei o que me deu, não costumo estar assim
Desço a rua que passa, rente à boca do mundo

Sinto a vida que passa
E os rumores que circulam na boca do mundo

Onde eu estou, nada mais pode crescer
Eu sou assim, uma fénix a arder
São só os meus erros, é toda a minha culpa
E é tudo o que faço
E é todo o meu cansaço

Por fim, hmmm, hummm por fim...

Onde eu estou, nada mais pode crescer
Eu sou assim, uma fénix a arder
Onde eu estou, nada mais pode crescer
Eu sou assim, uma fénix a arder
São só os meus erros, é toda a minha culpa
É tudo o que faço
E é todo o meu cansaço

E é tudo o que faço
E é todo o meu cansaço

Por fim, por fim...

Sinto a vida que passa
Na boca do mundo, não se sabe quem é quem...

Boca do Mundo
Mesa

2 no cravo ou na ferradura:

Leri said...

Não resisti a dizer: só muda quem precisa de mudar.
Beijinhos

Biscoita said...

:)

Tens toda a razão. Mudar implica auto-consciência e reconhecimento de si próprio. Nem todos temos essa capacidade.

Obrigada*